Para que doa.
Para que sangre.
Para que o sentimento escorra de mim feito água da chuva que passou,
e que com o rodo a gente expulsa de casa.
Para que dentro se forme e se reforme a mulher, a pessoa, a essência.
Para que eu saiba não saber.
Para que eu aceite a vida me carregando ora feito marola, ora feito enchente.
Para que eu queira, e o querer me leve.
Para que eu não queira, e o não querer me encerre dentro da concha,
pérola em(eterna)maturação.
Para que o sofrer me manche o rosto, das lágrimas que caem deixando quase sulcos, rastros, quase rugas.
Para depois não sofrer mais, e o rosto, desafiando as leis do tempo,
rejuvenesça num sorriso inesperado de menina.
Mas estou viva.
Viva feito bicho, feito árvore, feito a terra.
Viva, feito gente.
Viva, andando com meus passos nos caminhos deste misterioso destino que (talvez) lá de cima,
cuidadoso feito mulher rendeira, o criador dia-a-dia tece.
Para que sangre.
Para que o sentimento escorra de mim feito água da chuva que passou,
e que com o rodo a gente expulsa de casa.
Para que dentro se forme e se reforme a mulher, a pessoa, a essência.
Para que eu saiba não saber.
Para que eu aceite a vida me carregando ora feito marola, ora feito enchente.
Para que eu queira, e o querer me leve.
Para que eu não queira, e o não querer me encerre dentro da concha,
pérola em(eterna)maturação.
Para que o sofrer me manche o rosto, das lágrimas que caem deixando quase sulcos, rastros, quase rugas.
Para depois não sofrer mais, e o rosto, desafiando as leis do tempo,
rejuvenesça num sorriso inesperado de menina.
Mas estou viva.
Viva feito bicho, feito árvore, feito a terra.
Viva, feito gente.
Viva, andando com meus passos nos caminhos deste misterioso destino que (talvez) lá de cima,
cuidadoso feito mulher rendeira, o criador dia-a-dia tece.